Nova
Ai! que saudades que tenho
do tempo que não posso cantar.
Ai! que tristeza sem peso
de todos que viviam lá.
Lá-ri-lá-lai-ah-lá!, como diz o violão dos
que hoje estão calados,
de todos aqueles que já se deitaram.
Pobres daqueles que hoje
não podem mais ver o mar.
Dos que mesmo querendo
não podem de novo cantar.
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