TENTO
Se eu não tenho, eu detesto.
Se eu tenho, eu desprezo.
Se eu quebro, eu lamento.
Se eu conserto, um martelo.
Se eu como, eu repito.
Se eu vomito, regurgito.
Se eu sinto, eu repinto.
Se eu minto, absinto.
Se eu choro, eu decoro.
Se eu mordo, é um nojo.
Se eu rio, não me acorde.
Se eu canto, é delírio.
Se eu ando, romaria.
Se eu corro, histeria.
Se eu mando, estou amando.
Se eu sambo, é um mambo.
Se eu lambo, é marmelo.
Se eu cuspo, é caramelo.
Se eu penso, logo tento.
Se eu tento...
Não há tempo.
Últimmas Folhas
28 de janeiro de 2006
22 de janeiro de 2006
O Assobio - Anônimo
O ASSOBIO
Ó silêncio insuportável.
O ruído inébrido do ar-condicionado ao meu lado,
não suportarei.
Me denuncio?
Não fui eu, mas tampouco suporto
a droga do silêncio.
O professor se indigna,
marca a prova.
Os alunos protestam
Agora é tarde.
A mediocridade e a megerice venceram.
Anônimo.
Ó silêncio insuportável.
O ruído inébrido do ar-condicionado ao meu lado,
não suportarei.
Me denuncio?
Não fui eu, mas tampouco suporto
a droga do silêncio.
O professor se indigna,
marca a prova.
Os alunos protestam
Agora é tarde.
A mediocridade e a megerice venceram.
Anônimo.
O poema não é meu. É de uma pessoa querida, que eu sei que não publicaria em canto algum, em era nenhuma, então eu decidi fazê-lo. Essa pessoa merece merece.